1ª Eliminatória da Taça - 2ª Jornada

A deslocação a Moncorvo para defrontar o Sporting local, ficou marcada por algumas limitações por parte da nossa equipa. No entanto a vantagem de 3 golos parecia ser confortável, para um jogo onde a intenção era dar minutos de jogo a jogadores menos utilizados e experimentar soluções tácticas. Tudo isso foi feito e congratulo a equipa pelo sacrifício, a dedicação e o querer demonstrado na 1ª parte do jogo. Não é fácil para uma equipa que está habituada a ter muita posse de bola, e criar muitas situações de golo, fazer uma 1ª parte a defender a zona e tentar explorar o contra-ataque. A nossa filosofia passa por "querer sempre a bola" e não dar oportunidade ao adversário para tomar conta do jogo, mas também é verdade que o futsal tem variações e que não se pode jogar sempre da mesma forma havendo a necessidade de dar à equipa outros automatismos e outras formas de estar em campo, apelando ao sacrifício, à entre-ajuda, à paciência e ao sangue frio em situações de pressão, já que elas vão aparecer mais cedo ou mais tarde. Entramos por isso com cautelas defensivas com um "fixo" que não entrava nas movimentações ofensivas e 3 homens a movimentar no ataque com troca alternada de posições. Mas como o azar nos tem acompanhado, sofremos 3 jogos de ressalto de bola num jogador nosso que acabavam por trair o nosso guarda-redes. Criamos algumas situações de golo na baliza adversária, mas sem ser muito incisivos neste aspecto. Fizemos um jogo de contenção e fomos para o intervalo a perder 4-0. Na segunda parte e após se ter testado um modelo de jogo, entramos a usar o nosso futsal habitual, o que complicou muito a vida aos nossos adversários, que não seguravam o nosso ímpeto. Apareceu por isso o 4-1 por intermédio de Nuno, que fez uma exibição de luxo (mais uma) e podiam ter aparecido muitos mais, caso não fosse a excelente exibição do guarda-redes adversário e algum desacerto no remate da nossa equipa. O ritmo era elevado com claro domínio da nossa equipa que tinha quase sempre a bola e pressionava em todo o campo. Mas como o futsal não é só ataque, para infortúnio nosso, continuamos a ser "amigos" dos adversários e a oferecer golos fáceis, muito por culpa de lances infantis perto da nossa área, onde é proibido falhar. Aliado a isso algumas falhas de marcação devido ao não acompanhamento defensivo fez com que o placard disparasse para um 7-1 que não condizia com a nossa superioridade na 2ª parte do jogo. Erros pagam-se caros e o que mais nos revolta, é que temos que trabalhar muito para fazer golos e os adversários apenas esperam pelos nossos erros para facturar. É por isso uma situação que tem que ser corrigida sob a pena de continuarmos a sofrer golos de fazer pensar qual é afinal o nosso escalão. Nos últimos cinco minutos "apertamos" o cerco e fizemos 2 golos ( Nuno e Bruno Costa) o que soube a pouco. O futsal é um jogo com muitas fases, com muitos aspectos tácticos e é superior aquela equipa que consegue aliar uma boa defesa a um bom ataque. Prometemos mais trabalho defensivo e ofensivo, mas pedimos também alguma paciência porque não se podem interiorizar sistemas e formas de jogar em 2 meses e 1 semana de treino. NINGUÉM QUER FAZER MELHOR DO QUE NÓS JOGADORES E EQUIPA TÉCNICA.

GDT alinhou:

Rui; Nélson, PP, Nuno (2) e Filipinho.

Jogaram ainda:
João Pedro; Norberto; Victor; Bruno Costa (1); Marco Pinto e Rui Esteves.

Treinador: Alfredo Mariano
Delegado ao jogo: Ricardo Tomé

Ao intervalo: 4-0
Resultado Final: 7-3