Foi longa e dura a viagem até Freixo de Espada à Cinta para defrontar a equipa do Poiares. Longa pelos 320 km de viagem e dura pelo sabor amargo da derrota. Não querendo soar a desculpa, é complicado depois de tão longa viagem, chegar a 30 minutos do inicio do jogo, com pouco tempo para aquecimento, com um piso de difícil adaptação para os nossos jogadores fazer o jogo que sabemos. Apesar de todas as condicionantes, entramos melhor no jogo e podiamos ter feito o 1º golo logo no minuto inicial do jogo. Mas entre o 1º e o 6º minuto sofremos 4 golos. Dois deles fruto de duas faltas inexistentes á entrada da nossa área, que só o arbitro via e os restantes de perdas de bola no nosso ataque com contra ataque rápido da equipa adversária. Sofremos mais um golo no final da 1ª parte o que ditou o resultado de 5 - 0 favorável à equipa caseira. Entramos cheios de sono, adormecemos e acordamos do pesadelo com o apito para o intervalo. Os níveis de concentração foram nulos, as quedas eram frequentes devido á má adaptação ao piso de jogo, fomos pouco acutilantes no ataque e o excesso de individualidade dos nossos jogadores não ajudou a um parcial melhor ao intervalo. Na segunda parte a nossa equipa entrou com vontade de dar outra imagem e aos 4 minutos o resultado era de 5-3. Tudo isto porque aumentaram os níveis de concentração na defesa, a pressão era bem feita e a troca de bola era mais rápida. Isso baralhou a experiente equipa de Poiares que tremia com a velocidade e oportunidades criadas pela nossa equipa, que agora mostrava o querer necessário para mudar o jogo. A equipa adversária não conseguia sair do meio campo defensivo e limitava-se a "despachar" bolas para o nosso meio campo. Atrevo-me a dizer que nos 5 minutos iniciais da etapa complementar, o Poiares não fez um único remate á baliza. Isso diz bem da nossa superioridade. Foi num ápice que o Poiares atingiu a 5ª falta, o que supostamente facilitava na recuperação. Mas puro engano. A equipa de arbitragem fazia vista grossa a faltas escandalosas sobre o Bruno Costa ( 2 pelo menos) o que inervava a equipa. Voltamos a sofrer golo numa jogada rápida de contra-ataque, ao qual respondemos com o 6-4. a partir dai voltamos a cometer erros defensivos e a falhar golos certos no ataque, onde os postes ocupavam o lugar do guarda-redes. Duas expulsões para a nossa equipa (Marco Pinto e Bruno Costa) que permitiu a obtenção de um golo ao Poiares quando estavamos em inferioridade numérica. O resultado final fixou-se no 10-6 a favor da equipa da casa. Em jeito de conclusão... Viagem longa, cansativa, com um jogo onde ficou novamente a sensação que sabemos fazer mais e melhor. Evolução evidente do nosso miúdo ( Filipinho) e do nosso fixo (Nelson) que pouco deixou jogar aquele que é tido como um dos melhores jogadores do distrital. Uma palavra de apoio ao Rui Esteves, que apesar de fazer dois bons golos, falhou alguns que não é habitual falhar. Ao Marco e ao Bruno Costa (cap), resta pedir mais moderação dentro e fora do terreno de jogo, já que os jogos não se ganham com palavras, mas sim com muito trabalho e dedicação ( e eles sabem).
GDT:
João Pedro (júnior); Bruno; Marco Pinto (2); Rui Esteves (2) e Nuno (1)
Jogaram ainda:
Rui; Nelson; Bruno Costa (cap); PP; Filipinho (1); Norberto
Suplente não utilizado: Victor
Treinador: Alfredo Mariano
Delegado ao Jogo: Ricardo Tomé
Disciplina (Cartão Amarelo): Bruno Costa e Marco Pinto
(Cartão Vermelho): Bruno Costa e Marco Pinto
Resultado ao intervalo. 5-0
Resultado Final: 10-6
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